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Mostrando postagens de agosto, 2022

A Confissão Rochelle - XXXVIII - A Necessidade dos Sacramentos

  38. A necessidade dos Sacramentos Nós afirmamos que a água do Batismo, sendo um elemento comum, não deixa de nos testificar, com verdade, a purificação interior de nossa alma pelo sangue de Jesus Cristo, pela eficácia de seu Espírito, e que o pão e o vinho, que nos são dados na Ceia, nos servem verdadeiramente de alimento espiritual, porque eles nos mostram como sem nenhum artifício a carne de Jesus Cristo é nosso alimento e seu sangue nossa bebida. Nós reprovamos, portanto, os espíritos quiméricos e os sacramentais que não querem receber estes símbolos e testemunhos, visto que Jesus Cristo declara: "Isto é meu corpo, e este cálice é o meu sangue". Rm 6.3,4; 1 Co 6.11; Ef 5.26; Jo 6.51; 1 Co 11.24; Mt 26.26; 1 Co 11.24,25. -------------------------------------------------------------- Comentário: Como ocorre com todas as coisas que preciosas são, assim os sacramentos sofrem de todo tipo de abuso e corrupção; tem sido assim desde os primórdios da Igreja. Uns pendem

A Confissão Rochelle - XXXVII - A eficácia dos Sacramentos

37. A eficácia dos Sacramentos Nós cremos – como já dissemos – que tanto na Ceia como no Batismo, Deus nos dá realmente e efetivamente o que neles é representado. Por causa disso, nós conjugamos com os símbolos a verdadeira posse e o gozo do que neles nos é apresentado. Assim, todos os que trazem à mesa sagrada de Cristo uma fé pura, recebem verdadeiramente – como um vaso recebe a água que o enche – o que os símbolos testificam, ou seja, que o corpo e o sangue de Jesus Cristo não servem menos de comida e bebida à alma, que o pão e o vinho ao nosso corpo. Mt 26.26; 1 Co 11.24,25. -------------------------------------------------------------- Comentário: Como já afirmamos, não cremos em transubstanciação, porque ela é uma doutrina insustentável. É óbvio que, na noite em que o Senhor foi traído, e também instituiu esse sacramento, os discípulos não comeram, literalmente, a carne e nem beberam, literalmente, o seu sangue. Se fosse assim, seria correto supor também que os israelitas, q

A Confissão Rochelle - XXXVI - A Santa Ceia

  36. A Santa Ceia Nós confessamos, que a Santa Ceia, nos traz o testemunho de nossa união com Jesus Cristo. De fato, Cristo não somente foi uma única vez morto e ressuscitado por nós, mas ele verdadeiramente nos alimenta também de sua carne e sangue, a fim de que sejamos um com ele, e que sua vida nos seja comunicada. Ora, ainda que ele esteja no céu até que venha para julgar o mundo, nós cremos, entretanto, que ele nos alimenta e vivifica – pela ação secreta e incompreensível de seu Espírito – da substância de seu corpo e de seu sangue. Nós afirmamos que isso se faz espiritualmente, não para substituição do efeito e da verdadeira realidade da Ceia por imaginação ou pensamento, mas que este mistério ultrapassa por sua grandeza nossa capacidade humana, e toda a ordem da natureza; em resumo, porque ele é celeste, entendemos que não pode ser apreendido a não ser pela fé. 1 Co 10.16,17; 11.24; Jo 6.55-57; 17.21; Rm 8.32; Mc 16.19; At 1.2-11; 3.21; Jo 6.35. -----------------------------

A Confissão Rochelle - XXXV - O Batismo

  35. O Batismo Nós reconhecemos somente dois Sacramentos comuns a toda Igreja: o Batismo e a Santa Ceia. O Batismo nos foi dado em testemunho de nossa adoção, porque nós somos enxertados no corpo de Cristo, a fim de sermos lavados e limpos pelo seu sangue, e depois renovados por seu Espírito para vivermos uma vida santa. Posto que nós recebemos o Batismo uma única vez, nós afirmamos também que os benefícios que dele nos são presentes, se estendem pelo curso de toda a nossa vida, e mesmo até nossa morte, de sorte que temos uma prova permanente que Jesus Cristo será sempre nossa justiça e nossa santificação. O Batismo de crianças Ora, ainda que o Batismo seja um sacramento de fé e de arrependimento, entretanto, porque Deus recebe em sua Igreja os filhos com seus pais, nós dizemos que, pela autoridade de Jesus Cristo, os filhos gerados pelos fiéis devem ser batizados. Rm 6.3,4; At 22.16; Tt 3.5; Ef 5.26; Rm 4; 6.22,23; Mt 3.11; Mc 1.4; 16.16; Lc 3.3; At 13.24; 19.4; Mt 19.14; 1 Co 7.

A Confissão Rochelle - XXXIV - Os Sacramentos em Geral

  34. Os Sacramentos em geral Nós cremos que os Sacramentos foram acrescentados à Palavra, para nos confirmar mais amplamente, a fim de nos servir de testemunho e provas da graça de Deus, de sorte que, por causa de nossa fraqueza e ignorância, eles servem de ajuda à nossa fé. Cremos que os Sacramentos, são sinais exteriores, através dos quais, Deus age pelo poder de Seu Espírito, a fim de que ali nada seja representado em vão. Nós estamos, entretanto, persuadidos, de que toda a substância e realidade dos Sacramentos está em Jesus Cristo. Êx 12; Mt 26.26,27; Rm 4.11; 1 Co 11.23,24; At 22.16; Gl 3.27; Ef 5.26. -------------------------------------------------------------- Comentário: Os sacramentos foram instituídos por Deus; eles são importantes, necessários, obrigatórios, e uma bênção para os fiéis. Os sacramentos são sinais que falam, pois têm importantes significados. Na Antiga Aliança Deus instituiu a Circuncisão e a Páscoa, ambos sangrentos, como todo cerimonial do Antigo Tes

A Confissão Rochelle - XXXIII - Leis e regulamentos eclesiásticos

  33. Leis e regulamentos eclesiásticos Entretanto, nós rejeitamos todas as invenções humanas e todas as leis que quiseram introduzir sob pretexto de servir a Deus e pelas quais se deseja submeter as consciências. Nós não aprovamos, exceto o que contribua a estabelecer a concórdia e seja apropriado em promovê-la e manter cada um – do primeiro ao último – em obediência. A excomunhão Nós devemos seguir o que nosso Senhor declarou quanto à excomunhão, o que nós aprovamos e confessamos ser necessário com todas as suas consequências. Rm 16.17,18; 1 Co 3.11; Gl 5.1; Cl 2.8; Mt 18.17; 1 Co 5.45; 1 Tm 1.20. -------------------------------------------------------------- Comentário: O cristão é a pessoa mais liberta e livre que existe; Cristo nos libertou de todo jugo, seja de tradições, costumes, folclores, legalismos, regras humanas, assim por diante. O cristão só teme a Deus; honra as autoridades, os superiores, os mais velhos; é respeitável, submisso, manso e humilde, contudo, não se

A Confissão Rochelle - XXXII - A comunhão entre as igrejas

  32. A comunhão entre as Igrejas Nós cremos também que é bom e útil que aqueles que forem escolhidos para ser líderes, procurem juntos os meios a serem empregados para dirigir e administrar todo o corpo da Igreja. Entretanto, que eles não se desviem em nada do que nosso Senhor Jesus Cristo nos ordenou sobre este ponto. Os costumes locais Isto não impede que haja alguns regulamentos particulares de cada lugar, segundo a exigência do momento. At 15.6,7,25,28; Rm 12.6-8, 1 Co 14.40; 1 Pe 5.1-3. -------------------------------------------------------------- Comentário: Tudo quanto o Senhor nos ensina é sábio, útil, edificante e maravilhoso. Assim é a comunhão entre os irmãos. C antou, o inspirado salmista, sobre a preciosidade da comunhão dos santos - “ Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho do Hermon, que desce sobre os montes de S