A Confissão Rochelle - XXXIII - Leis e regulamentos eclesiásticos

 33. Leis e regulamentos eclesiásticos

Entretanto, nós rejeitamos todas as invenções humanas e todas as leis que quiseram introduzir sob pretexto de servir a Deus e pelas quais se deseja submeter as consciências. Nós não aprovamos, exceto o que contribua a estabelecer a concórdia e seja apropriado em promovê-la e manter cada um – do primeiro ao último – em obediência.

A excomunhão

Nós devemos seguir o que nosso Senhor declarou quanto à excomunhão, o que nós aprovamos e confessamos ser necessário com todas as suas consequências.

Rm 16.17,18; 1 Co 3.11; Gl 5.1; Cl 2.8; Mt 18.17; 1 Co 5.45; 1 Tm 1.20.

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Comentário: O cristão é a pessoa mais liberta e livre que existe; Cristo nos libertou de todo jugo, seja de tradições, costumes, folclores, legalismos, regras humanas, assim por diante. O cristão só teme a Deus; honra as autoridades, os superiores, os mais velhos; é respeitável, submisso, manso e humilde, contudo, não se deixa escravizar por medo aos homens. Regras, costumes, imposições, exigências caracterizam as seitas. O cristão é livre, ele procura manter uma consciência limpa diante de Deus e dos homens. Como já havíamos falando sobre a disciplina, a excomunhão é prática bíblica e necessária para manter a pureza da congregação. A excomunhão, que deve vir sempre como a última tentativa de recuperar o faltoso, pode ser temporária, dependendo da reação do excomungado. Havendo arrependimento e mudança de atitude, sempre há nova chance de retorno a comunhão da igreja. Se, contudo, apesar de último ato de disciplina, não houver arrependimento, então ela se torna definitiva e com consequências eternas para aquela alma.

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