A Confissão Rochelle - XXXII - A comunhão entre as igrejas

 32. A comunhão entre as Igrejas

Nós cremos também que é bom e útil que aqueles que forem escolhidos para ser líderes, procurem juntos os meios a serem empregados para dirigir e administrar todo o corpo da Igreja. Entretanto, que eles não se desviem em nada do que nosso Senhor Jesus Cristo nos ordenou sobre este ponto.

Os costumes locais

Isto não impede que haja alguns regulamentos particulares de cada lugar, segundo a exigência do momento.

At 15.6,7,25,28; Rm 12.6-8, 1 Co 14.40; 1 Pe 5.1-3.

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Comentário: Tudo quanto o Senhor nos ensina é sábio, útil, edificante e maravilhoso. Assim é a comunhão entre os irmãos. Cantou, o inspirado salmista, sobre a preciosidade da comunhão dos santos - Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho do Hermon, que desce sobre os montes de Sião; porque ali o SENHOR ordena a bênção e a vida para sempre” - Salmo 133. Devemos buscar, zelosamente, pela comunhão dos irmãos; nessa comunhão, tanto somos abençoados como abençoamos. Compartilhamos das bênçãos recebidas, aprendemos a ser pacientes, misericordiosos, constatamos como Deus opera no meio da congregação e cuida do seu povo, ensinamos e somos ensinados. Se Deus ordenou a comunhão, é porque nela há ricas bênçãos. Contudo, devemos ser maduros, e saber que o inimigo das nossas almas está atento para causar tropeços, escândalos e arruinar a vida espiritual dos santos; portanto, precisamos ser criteriosos e saber com quem temos comunhão. Como dissemos, a comunhão é preciosa, mas com as pessoas certas. Aí entra a questão da disciplina eclesiástica, a qual deve nivelar por baixo, não deixando de expurgar a congregação daqueles que podem contaminar o rebanho do Senhor. Quanto aos costumes locais, é necessário todo cuidado; não se pode permitir que doutrinas de homens sejam misturadas ao culto solene; este, deve ser preservado, em todas as suas características essenciais, sem que nada lhe seja acrescentado ou tirado. Para isso, temos a Palavra de Deus, os documentos históricos, a própria história da Igreja. Devemos, permanecer e perseverar nas veredas, que andaram nossos pais, que viveram e agradaram a Deus em seus tempos. Regulamentos locais podem ser necessários; contudo, que eles jamais venham trazer prejuízo à liturgia do culto solene.

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