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Mostrando postagens de maio, 2022

A Confissão Rochelle - XXVI - A unidade da Igreja

  26. A unidade da Igreja Nós cremos, portanto, que ninguém deve se separar e se contentar consigo mesmo, mas todos juntos devem guardar e manter a unidade da Igreja, se submetendo ao ensinamento comum e ao jugo de Jesus Cristo, onde quer que seja o lugar que Deus queira estabelecer uma ordem eclesiástica verdadeira, ainda que o poder público e as leis se oponham. Nós cremos que todos aqueles que não se submetem a esta ordem, ou se separam, contrariam a ordenança de Deus. Sl 5.8; 22.23; 42.5; Ef 4.12; Hb 2.12; At 4.17,19,20; Hb 10.25. -------------------------------------------------------------- Comentário: Unidade é diferente de união, diferente de ecumenismo. União e ecumenismo são resultado do esforço humano. Unanimidade pode existir até mesmo em torno duma mentira. Unidade fala de algo inerente ao ser porque para que haja unidade é preciso haver uma conformidade, uma harmonia, uma homogeneidade, uma identificação. O que estamos querendo dizer é que a Igreja não tem unidade po

A Confissão Rochelle - XXV - A Igreja e sua natureza

  V. A IGREJA E SUA NATUREZA 25. O ministério da pregação e dos Sacramentos Porque nós conhecemos Jesus Cristo e todas as suas graças somente pelo Evangelho, nós cremos que a ordem da Igreja, a qual foi estabelecida por Cristo, deve ser sagrada e inviolável, e que, por conseguinte, a Igreja não pode se manter sem que haja pastores encarregados de ensiná-la. Nós cremos que os pastores, quando eles são devidamente chamados e exercem fielmente seu ofício, devem ser honrados e ouvidos com respeito, não que Deus dependa de ajuda ou meios inferiores, mas porque lhe agrada nos manter em um único corpo por meio deste ofício e de sua disciplina. Consequentemente, nós reprovamos os espíritos enganosos que gostariam, tanto quanto pudessem, de aniquilar o ministério de pregação da Palavra de Deus e dos Sacramentos. Mt 10.27; Rm 1.16,17; 10.17; Mt 18.20; Ef 1.22,23; Mt 10.40; Jo 13.20; Lc 10.16; Rm 10.14,15; Ef 4.11,12. -------------------------------------------------------------- Comentári

A Confissão Rochelle - XXIV - Rejeição de falsas doutrinas

  24. Rejeição de falsas doutrinas Porque Jesus Cristo nos foi dado como único Advogado e nos deu ordem de nos dirigirmos diretamente a seu Pai em seu Nome, e posto que nos é permitido orar apenas conforme a maneira que Deus nos prescreveu em sua Palavra: Nós cremos que tudo o que os homens têm inventado quanto à intercessão dos santos, não passa de abuso e artimanha de Satanás para lhes desviar da forma correta de orar. Nós rejeitamos também, todos os outros meios que os homens presumem ter para se apegar a Deus, porque eles tiram o crédito do sacrifício da morte e da paixão de Jesus Cristo. Enfim, nós consideramos o purgatório como um erro proveniente desta mesma fonte, de onde também provêm os votos monásticos, as peregrinações, a proibição do casamento e de consumir certos alimentos, a observação cerimoniosa dos dias, a confissão auricular, as indulgências e todas as coisas como essas, através das quais se pensa merecer a graça e a salvação. Todas essas coisas, nós rejeitamos nã

A Confissão Rochelle - XXIII - O uso da Lei e dos Profetas

  23. O uso da Lei e dos Profetas Nós cremos que na vinda de Jesus Cristo todas as figuras e representações da Lei terminaram. Entretanto, ainda que as cerimônias do Antigo Testamento não estejam mais em uso, nós cremos que encontramos na pessoa de Cristo – em quem todas as coisas foram cumpridas – a substância e a realidade do que elas representavam e significavam. Mais ainda, cremos que é preciso da ajuda da Lei e dos Profetas tanto para regrar nossa vida como para sermos confirmados nas promessas do Evangelho. Rm 10.4; Gl 3 e 4; Cl 2.17; Jo 1.17; Gl 4.3,9; 2 Pe 1.19; Lc 1.70; 2 Tm 3.16; 2 Pe 3.2. -------------------------------------------------------------- Comentário: A lei cerimonial do Antigo Testamento cumpriu-se plenamente com o advento do Messias; a s lei s judicia is , um tipo de constituição nacional, que foi dada a Israel não mais está em vigência; o que temos hoje é a lei moral que foi dada a Moisés no Monte Sinai. Essa é eterna. O Senhor Jesus Cristo cumpriu toda

A Confissão Rochelle - XXII - Nossa Regeneração

22. Nossa regeneração Sendo servos do pecado pela nossa natureza corrompida, nós cremos que é por meio desta fé que somos regenerados, a fim de vivermos em novidade de vida. Estando naturalmente escravizados ao pecado. Ora, nós recebemos pela fé, a graça de vivermos de maneira santa e no poder de Deus, recebendo a promessa que nos é dada pelo Evangelho, a saber, que Deus nos dará seu Espírito Santo. As boas obras Assim, a fé não apenas não esfria em nosso coração o desejo de viver de maneira santa, mas ao contrário ela o engendra, excita e produz necessariamente as boas obras. Por fim, bem que Deus, para completar nossa salvação, nos regenera e nos torna capazes de fazer o bem, nós confessamos, entretanto, que as boas obras que fazemos sob a condução de seu Espírito não são levadas em conta para nos justificar ou para merecer de Deus que ele nos tenha como seus filhos, porque seriamos sempre abalados pela dúvida e inquietação, se nossas consciências não se apoiassem sobre a satisfaç