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Mostrando postagens de julho, 2014

"Segunda Confissão de Fé Helvética" 18. Dos ministros da Igreja, sua instituição e deveres (VI)

Os deveres do ministro . São vários os deveres dos ministros, no entanto, em geral se restringem a dois, nos quais todos os outros estão incluídos: o ensino evangélico de Cristo e a legítima administração dos sacramentos. É dever dos ministros reunir a assembleia sagrada e nela expor a Palavra de Deus, e aplicar toda a doutrina à razão e ao uso da Igreja, de modo que o que for ensinado seja útil aos ouvintes e edifique os fiéis. É dever dos ministros, afirmo, ensinar os ignorantes e exortar; e estimular os indecisos ou ainda os que caminham lentamente à avançar no caminho do Senhor, consolar e confirmar os pusilânimes, e armá-los contra as multiformes tentações de Satanás; corrigir os que pecam; reconduzir ao caminho os transviados; levantar os caídos; convencer os contradizentes; expulsar do rebanho do Senhor os lobos; repreender, prudente e severamente os crimes e os criminosos; não serem coniventes nem se calarem perante o crime. Mas, além de tudo isso, é seu dever administrar os s

"Segunda Confissão de Fé Helvética" 18. Dos ministros da Igreja, sua instituição e deveres (V)

O poder dos ministros é um e o mesmo em todos . Ora, o mesmo e igual poder ou função é concedido a todos os ministros na Igreja. Certamente, no princípio os bispos ou presbíteros governavam a Igreja em comum; nenhum homem se elevava acima de qualquer outro, ninguém usurpava maior poder ou autoridade sobre seus  co-epíscopos . Lembrados das palavras do Senhor “Aquele que dirige seja como o que serve” (Luc. 22.26) conservavam-se em humildade, e pelo serviço mútuo ajudavam-se no governo e na preservação da Igreja.   ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------   A ordem a ser preservada . Entretanto, por causa da preservação da ordem, algum dos ministros convocava reunião da assembleia, e perante ela propunha assuntos a serem apresentados, reunia as opiniões dos demais e, enfim, o quant

"Segunda Confissão de Fé Helvética" 18. Dos ministros da Igreja, sua instituição e deveres (IV)

A natureza dos ministros do Novo Testamento . São Paulo expõe de modo simples e conciso o que devemos pensar dos ministros do Novo Testamento ou da Igreja Cristã, e o que devemos atribuir-lhes: “Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus” (1ª Cor. 4.1). Por isso, o apóstolo quer que estimemos os ministros como ministros. Ora, o apóstolo os chamou  hyperétas , “remadores”, que têm os olhos fixos unicamente no timoneiro, e são, assim, homens que não vivem para si mesmos ou segundo sua própria vontade, mas para os outros - a saber, para os seus senhores, de cujas ordens dependem inteiramente. Pois em todos os seus deveres todo ministro da Igreja recebe ordens, não de satisfazer a sua vontade, mas de executar apenas o que está nos mandamentos recebidos do seu Senhor. E neste caso declarasse, expressamente, quem é o Senhor, isto é, Cristo, a quem os ministros estão sujeitos em todas as questões do ministério.   -------