26. Do sepultamento dos fiéis e do cuidado que se deve ter com os mortos; do purgatório e da aparição de espíritos
O sepultamento dos corpos. Sendo os
corpos dos fiéis o templo do Espírito Santo, que seguramente cremos hão de ser
ressuscitados no último dia, as Escrituras mandam que sejam entregues à terra,
honrosamente e sem superstição, e também que se façam referências honrosas aos
santos, que dormiram no Senhor, bem como se cumpram todos os deveres de piedade
familiar para com suas viúvas e órfãos. Não ensinamos que se tenha qualquer
outro cuidado com os mortos. Portanto, damos ênfase ao fato de que desaprovamos
os cínicos, que negligenciavam os corpos dos mortos e descuidada e
desdenhosamente os lançavam à terra, nunca pronunciando uma boa palavra acerca
do falecido, ou se preocupando com os seus que ficaram.
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O estado da alma que deixou o corpo. Cremos
que os fiéis, depois da morte do corpo, vão diretamente para Cristo e,
portanto, não há necessidade de sufrágios e orações dos vivos pelos mortos, nem
de seus ofícios. Igualmente, cremos que os incrédulos são imediatamente
lançados no inferno, do qual não há saída possível para os ímpios por quaisquer
ofícios dos vivos.
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