25. Da catequese, do conforto e das visitas aos doentes (II)
A
visitação dos doentes. Visto
que os homens nunca estão mais expostos às mais penosas tentações do que quando
enfraquecidos por enfermidades do espírito ou do corpo, sendo afligidos por
elas, não há dúvida de que nada é mais próprio aos pastores das igrejas do que
zelar com o maior cuidado pelo bem-estar do rebanho, em doenças ou fraquezas.
Portanto, que visitem os enfermos, prontamente, e que sejam chamados em tempo
pelos doentes, se as circunstâncias assim o exigirem. Que os confortem e
confirmem na verdadeira fé, ajudando-os a lutar contra as perniciosas sugestões
de Satanás. Devem também orar pelos doentes no lar, e se necessário, orar por
eles também no culto público; e cuidem para que sintam felizes ao partir desta
vida. Dissemos anteriormente, que não aprovamos a visitação papista ao doente
com a extrema unção, por ser absurda, não tendo a aprovação das Escrituras
canônicas.
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A Igreja é uma família adoradora,
onde todos os filhos são chamados para adorar Aquele “do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome”
(Efésios 3.15).
E é importante que todos participem intensivamente dessa atividade, primeiro em
particular e depois coletivamente. Quando algum membro estiver adoecido e
fraco, física ou espiritualmente, então deve receber visitas para ser
fortalecido e permanecer firme em meio às lutas, confiando que “todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles
que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos
8.28).
O próprio Senhor ensinou essa prática quando disse: “Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e
destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e
vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me”
(Mateus 25.35-36).
O apóstolo Tiago faz ressoar em nossos ouvidos: “A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta:
Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção
do mundo” (Tiago 1.27).
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