"Segunda Confissão de Fé Helvética" 18. Dos ministros da Igreja, sua instituição e deveres (VII)
O obreiro
é digno do seu salário. Todos os
ministros fiéis, como bons obreiros, são também dignos do seu salário e não
pecam quando recebem estipêndios e todas as coisas necessárias a eles mesmos e
suas famílias. O apóstolo mostra em 1ª Coríntios, capítulo 9 e em 1ª Timóteo,
capítulo 5, bem como em outras passagens, que tais coisas são, de direito,
dadas pela Igreja e recebidas pelos ministros. Os anabaptistas, que condenam e
difamam os ministros que vivem do seu ministério, são também refutados pelo
ensino apostólico.
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A Bíblia sagrada autoriza quem pregar
o evangelho a viver dele. Não necessariamente, é claro. Não é um mandamento mas
uma concessão e orientação. Obviamente, um ministro que se dedica com tempo
integral ao trabalho espiritual, tem todo o direito de ser remunerado pela
igreja onde trabalha. Contudo, o ministro deve receber um salário e não ficar
com todo o dinheiro arrecadado. Há muitas seitas que usam o nome de igreja onde
o dirigente recebe um salário e mais uma comissão sobre tudo o que conseguir
arrecadar. Outras tornam a igreja numa empresa particular onde emprega toda a
família, parentes e amigos. Há muitos mercenários e mercadores do evangelho.
Eles só sabem falar de negócios, cobram tudo, até orações. Conhecemos falsos
mestres que cobram mensalidade para oferecer uma “cobertura espiritual”. Esses não
estão preocupados com o rebanho de Deus, mas sim com os lucros. Deus chamará todos
à juízo.
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