"Segunda Confissão de Fé Helvética" 15. Da verdadeira justificação dos fiéis (Parte IV)
Somos
justificados somente pela fé. E porque recebemos esta justificação, não por quaisquer obras, mas pela
fé na misericórdia de Deus e em Cristo, por isso ensinamos e cremos, com o
apóstolo, que o pecador é justificado somente pela fé em Cristo e não pela lei
ou por quaisquer obras. O apóstolo diz: “Concluímos, pois, que o homem é
justificado pela fé, independentemente das obras da lei” (Rom 3.28). Também:
“Porque se Abraão foi justificado por obras, tem de que se gloriar, porém não
diante de Deus. Pois, que diz a Escritura? Abraão creu em Deus, e isso lhe foi
imputado para justiça... Mas ao que não trabalha, porém crê naquele que
justifica ao ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça” (Rom 4.2 ss; Gên
15.6). E outra vez: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não
vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”, etc. (Ef
2.8 ss). Portanto, porque a fé recebe Cristo, nossa justiça, e atribui tudo à
graça de Deus em Cristo, por isso a justificação é atribuída à fé,
principalmente por causa de Cristo, e não porque ela seja obra nossa, visto que
é dom de Deus.
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Que não somos justificados e salvos por boas obras a Bíblia também nos deixa muito claro. O Senhor nos ensina que toda árvore produz fruto de acordo com sua natureza – “a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus” - Mateus 7.17. Um homem natural é uma árvore má e assim sendo só poderá produzir frutos maus, pois esta é a sua natureza. Apenas depois de regenerado é que será uma árvore boa e passará a produzir frutos bons pelo poder do Espírito Santo, e não antes disso. Logo, para que possamos produzir as boas obras, primeiro precisamos ser salvos dos nossos pecados e da nossa velha natureza pecaminosa. Por isso a salvação é Deus justificando um ímpio - “Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça” - Romanos 4.5. Não lemos que a salvação é Deus justificando um pio, praticante de boas obras, mas um ímpio, sem qualquer boa obra, apenas fé. E esta fé não é inata ao pecador necessitando apenas ser despertada, ao contrário ela é um dom precioso dado aos eleitos que os direciona ao Redentor Jesus Cristo. Quem recebe esse dom não se volta para a idolatria ou para as superstições, mas volta-se apenas para Cristo e rende-se a Ele.
Que não somos justificados e salvos por boas obras a Bíblia também nos deixa muito claro. O Senhor nos ensina que toda árvore produz fruto de acordo com sua natureza – “a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus” - Mateus 7.17. Um homem natural é uma árvore má e assim sendo só poderá produzir frutos maus, pois esta é a sua natureza. Apenas depois de regenerado é que será uma árvore boa e passará a produzir frutos bons pelo poder do Espírito Santo, e não antes disso. Logo, para que possamos produzir as boas obras, primeiro precisamos ser salvos dos nossos pecados e da nossa velha natureza pecaminosa. Por isso a salvação é Deus justificando um ímpio - “Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça” - Romanos 4.5. Não lemos que a salvação é Deus justificando um pio, praticante de boas obras, mas um ímpio, sem qualquer boa obra, apenas fé. E esta fé não é inata ao pecador necessitando apenas ser despertada, ao contrário ela é um dom precioso dado aos eleitos que os direciona ao Redentor Jesus Cristo. Quem recebe esse dom não se volta para a idolatria ou para as superstições, mas volta-se apenas para Cristo e rende-se a Ele.
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