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Mostrando postagens de abril, 2013

"Segunda Confissão de Fé Helvética" 3. De Deus, sua unidade e trindade

Deus é uno . Cremos e ensinamos que Deus é um em essência ou natureza, subsistindo por si mesmo, todo suficiente em si mesmo, invisível, incorpóreo, imenso, eterno, criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis, o supremo-bem, vivo, vivificador e preservador de todas as coisas, onipotente e supremamente sábio, clemente ou misericordioso, justo e verdadeiro. Abominamos a pluralidade de deuses, porque está claramente escrito: “O Senhor nosso Deus é o único Senhor” (Deut 6.4). “Eu sou o Senhor teu Deus. Não terás outros deuses diante de mim” (Êx 20.2-3). “Eu sou o Senhor, e não há outro; além de mim não há Deus. Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45.5.21). “Senhor, Senhor Deus compassivo, clemente e longânimo, e grande em misericórdia e fidelidade” (Êx 34.6).   ------------------------------------------------------------- Deus é trino . Entretanto, cremos e ensinamos que o mesmo Deus imenso, uno e indiviso é inseparavelmente e sem confusão, distinto em pessoas - Pai,

"Segunda Confissão de Fé Helvética" 2. Da interpretação das Escrituras Sagradas; e dos santos pais, dos concílios e das tradições

A verdadeira interpretação da Escritura. O Apóstolo São Pedro disse que as Escrituras Sagradas não são de interpretação particular (2ª Ped 1.20). Assim não aprovamos quaisquer interpretações; pelo que nem reconhecemos como a verdadeira ou genuína interpretação das Escrituras a que se chama simplesmente a opinião da Igreja Romana, isto é, a que os defensores da Igreja Romana claramente sustentam que deve ser imposta à aceitação de todos. Mas reconhecemos como ortodoxa e genuína a interpretação da Escritura que é retirada das próprias Escrituras segundo o gênio da língua em que elas foram escritas, segundo as circunstâncias em que foram registradas, e pela comparação de muitíssimas passagens semelhantes e diferentes, e que concorda com a regra de fé e amor, e mais contribui para a glória e a salvação dos homens. ------------------------------------------------------------- Interpretação dos santos pais . Por isso, não desprezamos as interpretações dos santos pais gregos e latinos,

"Segunda Confissão de Fé Helvética" 1. Da Sagrada Escritura como a verdadeira Palavra de Deus

Escritura Canônica . Cremos e confessamos que as Escrituras Canônicas dos santos profetas e apóstolos de ambos os Testamentos são a verdadeira Palavra de Deus, e têm suficiente autoridade de si mesmas e não dos homens. O próprio Deus falou aos patriarcas, aos profetas e aos apóstolos, e ainda nos fala a nós pelas Santas Escrituras. E nesta Escritura Sagrada a Igreja Universal de Cristo tem a mais completa exposição de tudo o que se refere à fé salvadora e à norma de uma vida aceitável a Deus; e a esse respeito é expressamente ordenado por Deus que a ela nada se acrescente ou dela nada se retire. ------------------------------------------------------------- A Escritura ensina plenamente toda a piedade . Julgamos, portanto, que destas Escrituras devem derivar-se a verdadeira sabedoria e piedade, a reforma e o governo das igrejas, também a instrução em todos os deveres da piedade; enfim, a confirmação de doutrinas e a refutação de todos os erros, assim como todas as exortações

"Segunda Confissão de Fé Helvética" - A História

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Heinrich Bullinger O nome Confissão Helvética tem origem no antigo povo de cultura celta chamado helvécios que habitava a região da Suíça. Um primeiro documento escrito no ano de 1536 pelos teólogos Heinrich Bullinger e Leo Jud de Zurique, Megander de Berna, Myconius Oswald e Grynaeus de Basel, Bucer e Capito de Estrasburgo, com outros representantes de Schaffhausen, St. Gall, Mülhausen e Biel. Esse documento é conhecido como Primeira Confissão Helvética ou Segunda Confissão de Basiléia.         Mais tarde veio o segundo documento, que é este conhecido como A Segunda Confissão Helvética. Elaborada em 1562 por Heinrich Bullinger, que a encaminhou ao Eleitor palatino Frederick III, a pedido deste. Assim a Confissão foi publicada tanto em latim como em alemão. Ela foi aprovada pelas igrejas da Suíça, que tinham achado a Primeira Confissão demasiado curta e demasiado Luterana. Esta foi então adotada pelas igrejas reformadas, não só na Suíça, mas também na Escócia (1566), na Hungria