Distantes do Modelo - (6)

Ele (Ezequias), no primeiro ano do seu reinado, no primeiro mês, abriu as portas da casa do SENHOR, e as reparou...  Porque nossos pais transgrediram, e fizeram o que era mau aos olhos do SENHOR nosso Deus, e o deixaram, e desviaram os seus rostos do tabernáculo do SENHOR, e lhe deram as costas. Também fecharam as portas do alpendre, e apagaram as lâmpadas, e não queimaram incenso nem ofereceram holocaustos no santuário ao Deus de Israel - 2º Crônicas 29.3,6,7.

Lendo a história do antigo povo de Israel, observamos que houve tempo em que se afastavam de Deus e tempo em que retornavam à Palavra e se reaproximavam dele. Israel viveu assim: anos de apostasia seguidos de anos de avivamento e vice-versa. A apostasia era marcada por um abandono do modelo de Deus e um apego aos modelos pagãos dos cananeus. Vezes sem conta vemos o povo trocando Javé por Baal, Astarote, etc. Muitas vezes o templo de Deus era totalmente abandonado e até mesmo fechado. Muitos supõem que avivamento é novidade, novas revelações e visões, novos formatos, novas estratégias. Uns adotam o modelo celular - divisão da igreja em células; outros adotam a música cristã contemporânea - bandas, muita música, muitos instrumentos, dança, coreografias; outros adotam a doutrina da confissão positiva da palavra, ou a doutrina da prosperidade, da cura física, unções, sucessão apostólica, e assim por diante. E muitos outros adotam tudo isso ao mesmo tempo. O fato é que nada disso tem a ver com avivamento. Falta a parte da reforma ou do retorno ao modelo de Deus. Temos o hábito de inverter valores. Supomos que nosso serviço de adoração é mais importante do que quem adoramos. Então focamos o que estamos fazendo para Deus e esquecemos do próprio Deus para quem estamos fazendo. Se o culto é para Ele, então não podemos fazer de qualquer forma, mas do jeito que Ele prescreveu. Nossa fé tem uma história que jamais pode ser desprezada, ao contrário, devemos aprender com ela. Olhando para a história, veremos o modelo que nossos antigos pais cultuaram a Deus, serviram-no e agradaram-no. O que a Igreja do Antigo Testamento fazia, é o que a Igreja de hoje deve fazer: voltar às antigas veredas, retornar ao modelo de Deus.

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