A Confissão de Fé Escocesa - Capítulo 7


7º CAPÍTULO

Por que Devia o Mediador ser Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem

Reconhecemos e confessamos que esta admirável união entre a divindade e a humanidade, em Jesus Cristo, procedeu do decreto eterno e imutável de Deus, do qual decorre e depende toda a nossa salvação.1

1. Ef 1:3-6.
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Comentário: Que o Descendente da mulher seria também divino, a Bíblia nos deixa muito claro, desde o seu primeiro anúncio em Gênesis 3.15, passando pelos patriarcas, profetas, até chegar no seu precursor João, o Batista. Todos anunciavam a mesma mensagem: o Messias Redentor era Deus em carne. E o próprio Senhor Jesus durante sua vida terrena, falou e viveu como alguém único em toda a história da humanidade. Ele era cem por cento homem, tendo um corpo e uma alma humana, mas também era cem por cento divino, porque era o próprio Filho de Deus, vindo do Pai ao mundo para a missão que o aguardava desde antes da fundação do mundo. Ele precisava ser humano porque assim como um homem trouxe culpa, juízo e maldição sobre toda a humanidade, também um homem deveria pagar com sua própria vida, para livrar aqueles que o Senhor decretou salvar, da culpa do pecado, da maldição e do juízo. E para suportar a eterna ira divina contra os pecados da humanidade caída, para derrotar satanás, a morte e o mundo, ele precisava ser divino, pois nenhuma criatura poderia fazê-lo. Logo, quem crê no Evangelho, crê nas duas naturezas do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. 

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