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Mostrando postagens de junho, 2013

"Segunda Confissão de Fé Helvética" 9. Do livre arbítrio e da capacidade humana

Nesta questão, que sempre produziu muitos conflitos na Igreja, ensinamos que se deve considerar uma tríplice condição ou estado do homem.   ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Qual era o homem antes da queda . Há o estado em que o homem se encontrava no princípio, antes da queda; era certamente reto e livre, de modo que podia continuar no bem ou declinar para o mal, mas inclinou-se para o mal e se envolveu a si mesmo e a toda a raça humana em pecado e morte, como se disse acima.   ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Qual se tornou o homem depois da queda . Depois, im

"Segunda Confissão de Fé Helvética" 8. Da queda do homem, do pecado e sua causa

A queda do homem. Desde o início foi o homem por Deus criado à imagem de Deus, em justiça e santidade de verdade, bom e reto, mas, por instigação da serpente e pela sua própria culpa, ele se afastou da bondade e da retidão e tornou-se sujeito ao pecado, à morte e a várias calamidades. E qual veio ele a ser pela queda – isto é, sujeito ao pecado, à morte e a várias calamidades – tais são todos os que dele descenderam. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Pecado. Por pecado entendemos a corrupção inata do homem, que se comunicou ou propagou de nossos primeiros pais, a todos nós, pela qual nós – mergulhados em más concupiscências, avessos a todo o bem, inclinados a todo o mal, cheios de toda impiedade, de descrenças, de desprezo e de ódio a Deus – nada de bom podemos fazer, e