Salmo 18 - 2ª Parte
7 Então a terra se abalou e tremeu; e os
fundamentos dos montes também se moveram e se abalaram, porquanto se indignou.
8 Das suas narinas subiu fumaça, e da sua
boca saiu fogo que consumia; carvões se acenderam dele.
9 Abaixou os céus, e desceu, e a escuridão
estava debaixo de seus pés.
10 E montou num querubim, e voou; sim,
voou sobre as asas do vento.
11 Fez das trevas o seu lugar oculto; o
pavilhão que o cercava era a escuridão das águas e as nuvens dos céus.
12 Ao resplendor da sua presença as nuvens
se espalharam, e a saraiva e as brasas de fogo.
13 E o SENHOR trovejou nos céus, o
Altíssimo levantou a sua voz; e houve saraiva e brasas de fogo.
14 Mandou as suas setas, e as espalhou;
multiplicou raios, e os desbaratou.
15 Então foram vistas as profundezas das
águas, e foram descobertos os fundamentos do mundo, pela tua repreensão,
SENHOR, ao sopro das tuas narinas.
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Essa
linguagem que o salmista usa é comum no Antigo Testamento. “Das suas narinas
subiu fumaça”, “da sua boca saiu fogo”, “montou um querubim e voou”, “voou
sobre as asas do vento”, “foram descobertos os fundamentos do mundo... ao sopro
das tuas narinas”. É essa linguagem figurada que o Senhor Jesus usa quando fala
da grande tribulação, destruição de Jerusalém em Mateus capítulo 24. “E, logo depois da aflição daqueles dias,
o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as
potências dos céus serão abaladas. Então
aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se
lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e
grande glória” - versículos 29-30. O que
Deus está mostrando é o seu poder absoluto sobre todo o universo criado e seu
governo que dirige todas as coisas para o fim que ele próprio decretou desde o
princípio para a sua própria glória.
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