Salmo 18 - 1ª Parte


1 EU te amarei, ó SENHOR, fortaleza minha.
2 O SENHOR é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador; o meu Deus, a minha fortaleza, em quem confio; o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio.
3 Invocarei o nome do SENHOR, que é digno de louvor, e ficarei livre dos meus inimigos.
4 Tristezas de morte me cercaram, e torrentes de impiedade me assombraram.
5 Tristezas do inferno me cingiram, laços de morte me surpreenderam.
6 Na angústia invoquei ao SENHOR, e clamei ao meu Deus; desde o seu templo ouviu a minha voz, aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante a sua face...
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Davi era um tipo de Cristo e profetizou sobre os sofrimentos que passaria por nós. Um dos momentos mais difíceis que o Senhor Jesus passou por nós foi exatamente quando suportou as angústias do inferno. Isto é, quando suportou em nosso lugar a ira de Deus que nos levaria a sofrer uma eterna punição no inferno. Por três vezes Jesus orou rogando ao Pai que, se fosse possível, o livrasse daquele cálice cheio da ira de Deus, todavia que não se fizesse a sua própria vontade. Foi então que a vontade do Pai foi cumprida: o Filho eterno suportou na cruz as tristezas do inferno em lugar dos eleitos. A punição que receberíamos pelos nossos pecados Ele recebeu naquela cruz, totalmente desamparado e desassistido da graça. Toda a culpa dos nossos pecados recaiu sobre Ele naquela cruz onde sofreu a total presença da ira de Deus em nosso lugar, sorvendo até a última gota o cálice da ira de Deus que deveria ser nosso. 

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