Salmo 13
1 ATÉ quando te esquecerás de mim, SENHOR?
Para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto?
2 Até quando consultarei com a minha alma,
tendo tristeza no meu coração cada dia? Até quando se exaltará sobre mim o meu
inimigo?
3 Atende-me, ouve-me, ó SENHOR meu Deus;
ilumina os meus olhos para que eu não adormeça na morte;
4 Para que o meu inimigo não diga:
Prevaleci contra ele; e os meus adversários não se alegrem, vindo eu a vacilar.
5 Mas eu confio na tua benignidade; na tua
salvação se alegrará o meu coração.
6 Cantarei ao SENHOR, porquanto me tem
feito muito bem.
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Esse salmo revela a experiência do homem crente neste mundo
caído. O salmista começa mostrando-se inquieto, agitado, suspirando por alívio,
mas termina se alegrando em Deus, celebrando a Sua benignidade. Este mundo
caído é para nós um verdadeiro deserto. Cheio de perigos, dificuldades,
desconfortos e parcos recursos. Não há nada que se possa fazer para nos
proteger, antes, estamos expostos e vulneráveis aos efeitos da queda. Seja em
nós ou ao nosso redor, vemos a velha criação definhando. Violência, maldade,
injustiças, o pecado vencendo e as pessoas morrendo. Contudo é exatamente nesse ambiente que
conhecemos a benignidade do Senhor e apreciamos a Sua companhia conosco
enquanto avançamos em nossa travessia, alegrando-nos na salvação de Deus. Ele é
bom e nos tem feito muito bem; tudo quanto recebemos dele é para o nosso bem.
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