Salmo 4


1 OUVE-ME quando eu clamo, ó Deus da minha justiça, na angústia me deste largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração.
2 Filhos dos homens, até quando convertereis a minha glória em infâmia? Até quando amareis a vaidade e buscareis a mentira? ( Selá ).
3 Sabei, pois, que o SENHOR separou para si aquele que é piedoso; o SENHOR ouvirá quando eu clamar a ele.
4 Perturbai-vos e não pequeis; falai com o vosso coração sobre a vossa cama, e calai-vos. ( Selá ).
5 Oferecei sacrifícios de justiça, e confiai no SENHOR.
6 Muitos dizem: Quem nos mostrará o bem? SENHOR, exalta sobre nós a luz do teu rosto.
7 Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se lhes multiplicaram o trigo e o vinho.
8 Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, SENHOR, me fazes habitar em segurança.
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Os filhos da Aliança são os únicos homens no mundo que podem orar, porque são os únicos que serão ouvidos no céu, pois são os únicos representados pelo Mediador que o Pai estabeleceu - “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” - Hebreus 7.25. Os filhos dos homens aqui são exatamente os que estão em oposição aos filhos da Aliança; são os filhos deste século em rebelião contra Deus, que amam a vaidade e buscam a mentira. O salmista valoriza a justiça, a piedade e a comunhão com Deus que resultam em grande alegria, paz e tranquilidade, ainda que isto seja motivo de desprezo pelos ímpios. Ele sabe que estando em paz com Deus, poderá dormir mesmo que o mundo ao seu redor esteja em convulsão.

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